Historiadores afirmam que os trabalhos de crochê surgiram na pré-história, com sua arte sendo desenvolvida no século 16. Entretanto, não se tem evidências concretas sobre exatamente onde se originou. O certo é que a prática continua atualíssima nos nossos dias. Prova disto, é que não é muito difícil encontrar alguém com agulha e fio debruçada sobre um novo trabalho.
Ivaine Pereira de brito, 44 anos, casada, mãe de um casal, é uma destas. Quem passa pelo Jardim das Palmeiras, provavelmente, já a viu “crochetando” embaixo de uma árvore em frente à sua residência.
A dona de casa conta que aprendeu a arte aos 15 anos, quando morava em uma fazenda. A patroa do seu pai se dispôs a ensinar a ela, que optou por aprender crochê e também à irmã, que preferiu o bordado. Desde então, nunca mais se esqueceu dos ensinamentos.
Inicialmente, fazia para sua casa, mas depois de algum tempo descobriu que podia ganhar auferir alguma renda e passou a vender os produtos. Ela diz que, apesar da modernidade que toma conta do mundo, ainda existe muita gente que não dispensa uma peça de crochê bem feita. Embora as vendas tenham diminuído muito durante a pandemia.
Ela tanto aceita encomenda, como tem também crochê à pronta entrega, apesar do preço do barbante ter subido muito ultimamente. Com modelos tirados da Internet, por meio do YouTube, Ivaine produz os mais diversificados tipos de peças, como jogo de banheiro, jogo de cozinha e está também com um kit especial para o Dia das Mães. “Tudo depende do gosto do cliente”, afirma.
O maior modelo que já confeccionou foi um tapete de sala para a filha, medindo 1,30 metro de largura por 2 metros de comprimento. Esses tapetes, segundo informou, são os mais caros.
TERAPIA
Além da oportunidade de embolsar uma grana extra e complementar a renda familiar, Ivaine encara o crochê como uma grande terapia. Segundo disse, o crochê foi essencial no período em que passou por uma depressão. E até hoje, usa o crochê para relaxar, pegando na agulha mais no período da tarde, quando fica sozinha. Na pandemia também, essa atividade tem sido fundamental para driblar a ansiedade e outros transtornos mentais a que todos estão sujeitos, sempre com os nervos à flor da pele.
E, de fatos, estudos apontam que, não apenas o crochê, mas também o tricô e o bordado podem aliviar o estresse e evitar a depressão.
As vantagens para a saúde são imensas. Reduz, por exemplo, o estresse, exercita o cérebro, ajuda na concentração, melhora as articulações e afasta a depressão.
Interessados em adquirir as peças produzidas pela Ivaine, é só entrar em contato no 67 9812-8773 (WhattsApp)