Delatado à Polícia Federal como mandante da morte de Marielle Franco, Domingos Brazão atuava com desenvoltura no espectro do Centrão da política fluminense, antes de virar conselheiro do TCE-RJ. Na última eleição presidencial na qual pôde se manifestar, declarou apoio à reeleição de Dilma Rousseff, em 2014.
Naquele ano, pediu votos para a então presidente, em carreata ao lado do deputado federal Eduardo Cunha (MDB). Meses depois, Brazão angariou apoio na Assembleia Legislativa do Rio, inclusive do PT, para ser indicado ao TCE. Na ocasião, Jorge Picciani, do mesmo partido de Brazão, presidia a Alerj.
Na eleição em que Domingos Brazão apoiou Dilma, o MDB “rachou” estrategicamente. Parte da sigla optou pelo apoio à petista, e outra, pelo então candidato Aécio Neves (PSDB). Jorge Picciani, por exemplo, divergiu de Brazão e declarou apoio ao tucano.
Dessa forma, o MDB conseguiria garantir participação no futuro governo, independentemente de quem fosse escolhido presidente da República.
Em 2022, o deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, fez campanha para Bolsonaro no pleito contra L
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