O grupo islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (7), em um ataque surpresa com mais de 5 mil foguetes que deixou pelo menos 40 mortos e mais de 750 feridos. Segundo a milícia palestina, a ofensiva – já considerada a maior dos últimos anos – marca o início de uma grande operação para a retomada de território.
A resposta israelense, também via ataques aéreos, causou a morte de 200 palestinos, segundo médicos que atendem as vítimas em Gaza. Há, ainda, mais de mil feridos à espera de atendimento.
"Cidadãos de Israel, estamos em guerra. Não em uma operação ou em rodadas de luta. Em uma guerra", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um vídeo divulgado nas redes sociais. As tropas israelenses estão mobilizando milhares de reservistas e lutando em diferentes áreas ao redor de Gaza, onde outras 10 pessoas morreram.
De acordo com a imprensa local, os milicianos palestinos se infiltraram em Israel, a partir de Gaza, por terra, mar e ar e sequestraram soldados e civis – informação confirmada pelo braço armado do Hamas, as Brigadas al Qassam. O grupo também afirma ter assumido o controle de pontos-chave da região, como a passagem de Eerez. E anunciou que entrou na prisão da cidade israelense de Ashkelon para libertar prisioneiros palestinos.