Estudantes da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, em Água Clara, participaram, no dia 25 de agosto, da “Feira globaL”, por intermédio do projeto “Conhece-te a ti mesmo: Manifesto e Reflexão”, que permitiu o desenvolvimento da criatividade, autoconhecimento e construção crítica da realidade vivenciada (espaço), através da liberdade de expressão visual (desenho).
De acordo com a professora Loana Cristina Martins do Nascimento, o autoconhecimento é de suma importância para a formação discente, “sendo assim foi pedido as turmas do matutino e vespertino, para representar em forma de ilustração, suas emoções e opinião sobre o espaço Vivente. A sala contou com a dinâmica do espelho na caixa, onde a mensagem de se perceber como a pessoa mais importante de sua vida foi passada”, menciona.
O projeto tem como escopo permitir o conhecimento das características do movimento artístico da vanguarda expressionista do século XX. Compreender a função da arte como expressão das emoções e criticidade reflexiva do espaço da qual se está inserido.
Também foi no intuito de refletir sobre suas emoções, de forma individual e coletiva, além de refletir sobre problemas sociais na atualidade: alienação, fake News, violência, etc, bem como trabalhar competências gerais e sócio emocional vigentes na BNCC, como o autoconhecimento e autocuidado, pensamento crítico cientifico e criatividade.
Os professores responsáveis pelo projeto foram Loana Cristina, Paulo Fernando , Girlan Ribeiro e Luciane Pereira , além do auxílio das estagiárias em psicologia Victória Galindo Elen Garcia, Bruna Acunha, que desenvolveram a dinâmica com espelho, mostrando ao aluno, que ele é a pessoa mais importante de sua vida
O estudante João Vitor do 3º ano do ensino médio fez questão de expor seu desenho aos visitantes, já que a feira globaL foi aberta ao público. A temática dele foi preconceito na pescaria, assunto de fascínio do aluno, devido ao autismo.
Na sequência os curadores do projeto: Eduarda (1º ano do EM), Luis e Roberto (2º ano do EM) fizeram a interpretação de cada um dos desenhos expostos, como se fosse um museu de emoções e interpretação do espaço Vivente. “O projeto é interessante por que muitos alunos se sentiram valorizados por que não foi exposto ao público apenas desenho vistos como perfeitas, mas a ideia por trás da ilustração”, lembra professora Luciene Pereira.
Na sala havia espaço com poltrona para tirar fotos, espaço para os visitantes deixarem uma frase motivacional, e as estagiárias em psicologia com a dinâmica do espelho na caixa. Em alguns trabalhos, a estudante Mariana ilustrou denunciando o abuso sexual infantil, por meio de uma barata , que socialmente é vista como algo repulsivo. Estudante Samael ilustrou a imagem do homem em construção.
Ilustrações foram feitas por todos os alunos do vespertino e matutino, todos os desenhos foram expostos sem exceção, expressando emoção ou crítica social. assim temas como depressão, abuso, ansiedade foram apontadas pelo desenho.