Na noite desta quinta-feira (29) a Polícia Militar foi chamada para atender um caso de estupro de vulnerável, no bairro Jardim Carioca, em Três Lagoas.
Ao chegar do trabalho, o pai da vítima, uma criança de 13 anos, foi informada pela filha de 15 anos, que ao chegar da escola no final da tarde, teria visto um vizinho sair pela porta do fundo, sem camiseta e com as calças abaixadas até a metade da coxa, e pular o muro ao perceber que havia chegado gente na casa.
Dentro do imóvel, a garota de 15 anos, teria encontrado a irmã de 13 anos, só de calcinha e contou o fato ao pai, assim que o homem chegou do trabalho, que acionou a PM. Que foi ao local e acionou o Conselho Tutelar.
Aos militares a menina confirmou o fato e os policiais foram até a casa do homem de 38 anos, que era à 50 metros da casa da vítima. O homem estava no portão e foi dada voz de prisão ao mesmo, que portava um simulacro de pistola na cintura.
O homem confessou ter havido relação sexual com a criança (13 anos), mas que teria sido concedido e que ele e a criança, mantinham um relacionamento há quase 18 meses. Aos conselheiros tutelares, a menina confirmou ter havido relação sexual de forma consentida, entre ela e o homem de 38 anos.
Na delegacia, o homem que já tem algumas passagens na polícia, inclusive já foi vitima de uma tentativa de homicídio, anos atrás, recebeu voz de prisão por estupro de vulnerável e foi levado à carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde aguardará pela audiência de custódia.
Vale ressaltar, que independente do consentimento ou não, menores de 14 anos, para baixo, são consideradas inimputáveis e não podem responder por seus atos, ou escolhas. Mesmo havendo o interesse da criança, concordância e autorização de seus pais, o caso é considerado estupro e o ‘sujeito arrolado no processo’, poderá responder pelo crime de estupro.