Em meio à comemoração da conquista da segunda taça em 2020, a reação de milhares de flamenguistas não foi apenas de exaltação.
Nas redes sociais e mesmo em pleno Maracanã, depois de o time de Jorge Jesus ser campeão da Taça Guanabara, muitos palavrões reservados à TV Globo.
A emissora detentora do monopólio do futebol brasileiro na tevê aberta, não mostrou a decisão do primeiro turno do Campeonato Carioca, por falta de acordo financeiro.
Transmitiu jogos insignificantes e, justamente, a final, não.
A raiva dos torcedores veio à tona com a perspectiva de, de novo na quarta-feira, como aconteceu na quarta-feira passada, a Globo não colocar na sua tela, o jogo mais importante deste primeiro trimeste.
Flamengo e Independiente del Valle, decisão da Recopa Sul-Americana. No Maracanã ficará claro qual time deste continente é o mais forte. O campeão da Libertadores ou da Sul-Americana.
Mergulhada em uma crise financeira sem precedentes, com direito a demitir mais à demissões em massa nos seus veículos de comunicação. Saíram centenas de pessoas na TV Globo, na Rádio Globo e no G1.
O corte de verba de publicidade do governo central foi um golpe duro, pesado demais.
Os reflexos atingiram o futebol.
A emissora não pôde dar os R$ 80 milhões que o Flamengo exige no Carioca.
Assim como também não está conseguindo dobrar o serviço de streaming DAZN para a transmissão das finais da Recopa Sul-Americana.
Já perdeu uma oportunidade de ouro, no emocionante primeiro jogo decisivo, no Equador, que terminou em 2 a 2.